terça-feira, 6 de abril de 2010

Insana Insônia

São duas e trinta
O Tempo me pregou essa peça
Virou meu inimigo
Não consigo sair dessa
E ninguém aqui comigo

Leite pra relaxar
Pensar coisas boas
O perfume do véu
Até minha mente voa
Me faz estar no céu

Onde eu estaria?
Pregado no passado?
Deprimido no presente?
Com certeza teria ficado...
Se a razão não fosse regente

O Tempo fecha feridas
Somente as novas podem doer
Por isso dor não sinto mais
Mas uma coisa me faz o sono perder
É não ter certeza para onde vais.


4 comentários:

  1. "Não ter certeza para onde vais..." será que,neste mundo, nós temos alguma certeza sobre as coisas? Tu não achas que é o incerto que nos move?

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  2. Pois é "baixinha"!
    A incerteza move o mundo. Se tudo fosse previsívil, que graça teria viver? Mas com "certeza", alguma "incerteza" não precisaria existir.

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  3. Previsívil? bah! é previsível rsrsrsrsrs

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  4. (rsrs) De que tipo de incerteza reclamas? Ah, eu tinha tantas certeza há pouco tempo...e agora já não sei mais nada..Tá, tudo bem, eu concordo contigo deveríamos ter "alguma" certeza pra não ficarmos com esta sensação permanente de angústia que nos acomapanha quase sempre.Gostei do "Previsivil" !(hihihi)Bjs.Márcia

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